TENTATIVAS DE FEMINICÍDIO AUMENTAM EM CAETÉ E PREOCUPAM A POLICIA



O número de tentativas de feminicídio em 2020 preocupa polícia em Caeté
Reportagem de BRUNO MENEZES

Fotos > Uarlen Valério/O Tempo

Durante o ano de 2019 houve apenas um registro na cidade de Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, mas só neste início de ano 2020 a polícia já prendeu três homens que tentaram cometer crimes contra a mulher.

No dia primeiro de janeiro, de acordo com a Polícia Civil, uma mulher de 23 anos teria sido agredida pelo próprio irmão, de 29 anos. “O irmão invadiu a casa da irmã, já dando chutes e socos. Felizmente ele escorregou e ela conseguiu fugir.

O homem tem passagens por uso de drogas, ameaça, desacato e agressão à esposa. 
Imediatamente depois ele foi preso em flagrante”, explicou o delegado Robert Vieira.





Delegado Robert Vieira

Já no dia 21 de janeiro uma mulher de 22 anos que estava em processo de separação, foi agredida pelo marido de 27 anos. O motivo seria uma discussão sobre um eventual pagamento de pensão alimentícia. O casal tem uma filha de oito meses, que também foi ferida durante a agressão. 


“Houve a tentativa de esfaqueamento da vítima que acabou resvalando na filha de oito meses do casal. Ele tem 58 registros de ocorrências como autor. Entre eles: tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, além de agressões, ameaças e várias outras passagens”, explicou o delegado.


Ainda segundo Vieira, a mulher teve um corte de aproximadamente 2,5 cm na cabeça. Já o bêbê um corte de aproximadamente um centímetro no braço. As duas passam bem. 


No último dia 8 de fevereiro foi registrado o caso mais recente. A vítima, uma mulher de 44 anos contou que foi agredida pelo noivo, de 50 anos. A briga teria começado após ela se negar a ir a uma igreja diferente da que eles costumavam ir normalmente. O homem teria se irritado, porque logo depois de dizer que não iria, a mulher foi até o quintal da casa para fumar. Ele teria dito à vítima que ela estava sob a ação do capeta e que preferia fumar a ir para a igreja. 


“Ele a agrediu, a levou ao solo, deu vários socos na rosto dela e tentou esmagar a cabeça dela com um botijão de gás. Felizmente ela conseguiu fugir”, pontuou. O delegado explicou que esse é o caso mais delicado. Isso porque a mulher apresenta dificuldades de locomoção, de fala e apresenta confusão de pensamento. 


O suspeito já tem passagem na polícia por homicídio de uma ex-companheira, roubo e furto. 


Todos os três suspeitos foram presos.

VEJA A NOTICIA NO SITE >> O TEMPO


Comentários