Um protesto na Vila do Abraão no município de Angra dos Reis marcou o dia seguinte a uma tentativa de estupro ocorrido na paradisíaca Ilha Grande, localizada na costa verde do estado do Rio de Janeiro.
Uma mulher argentina que mora na ilha sofreu uma tentativa de estupro durante a madrugada anterior. O suspeito do crime, um baiano, foi preso e encaminhado para à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Angra dos Reis.
Com cartazes e vestidas de preto carregando velas acesas,moradores da Ilha Grande e turistas, em sua maioria mulheres, protestaram contra a agressão e pediam o fim da violência contra a mulher.
Algumas das frases usadas durante a manifestação clamavam : “Não me machuque, não me obrigue, não me proíba, não me mate. É direito meu ser mulher”, “Meu corpo não é público...." , entre outras!
A argentina, que reside na Ilha Grande, contou à polícia que voltava para casa quando foi abordada por um homem que a forçou agressivamente a ir para a beira de um riacho, onde o suspeito tentou violentá-la, sexualmente. O crime não foi consumado, porque a mulher conseguiu fugir e pedir ajuda. Com a resistência á agressão, a mulher teve as roupas rasgadas e foi ferida no rosto com socos e uma pedra.
Seus gritos de socorro chamaram a atenção de outros moradores. O homem tentou fugir, mas foi alcançado pelas testemunhas da violência, apanhou mas conseguindo fugir em seguida.
Ele foi encontrado pela PM escondido em uma residência e levado para o posto médico, onde negou as acusações, porém foi reconhecido como autor do crime pela vítima.
A mulher foi encaminhada para o Hospital Geral da Japuíba, em Angra dos Reis. Seu estado de saúde não foi divulgado.
Em nota, a Polícia Militar confirmou que equipes do 33º BPM (Angra dos Reis) foram acionadas na madrugada de segunda-feira (24) por pedestres que informaram sobre um possível estupro na Vila do Abraão. Até o momento, a Polícia Civil não respondeu aos questionamentos.
Foto 2 .... Vestidas de preto e com velas acesas, mulheres levaram cartazes de repúdio à agressão Foto: Domingos Peixoto
Com cartazes e vestidas de preto carregando velas acesas,moradores da Ilha Grande e turistas, em sua maioria mulheres, protestaram contra a agressão e pediam o fim da violência contra a mulher.
Algumas das frases usadas durante a manifestação clamavam : “Não me machuque, não me obrigue, não me proíba, não me mate. É direito meu ser mulher”, “Meu corpo não é público...." , entre outras!
O CASO
A argentina, que reside na Ilha Grande, contou à polícia que voltava para casa quando foi abordada por um homem que a forçou agressivamente a ir para a beira de um riacho, onde o suspeito tentou violentá-la, sexualmente. O crime não foi consumado, porque a mulher conseguiu fugir e pedir ajuda. Com a resistência á agressão, a mulher teve as roupas rasgadas e foi ferida no rosto com socos e uma pedra.
Seus gritos de socorro chamaram a atenção de outros moradores. O homem tentou fugir, mas foi alcançado pelas testemunhas da violência, apanhou mas conseguindo fugir em seguida.
Ele foi encontrado pela PM escondido em uma residência e levado para o posto médico, onde negou as acusações, porém foi reconhecido como autor do crime pela vítima.
A mulher foi encaminhada para o Hospital Geral da Japuíba, em Angra dos Reis. Seu estado de saúde não foi divulgado.
Em nota, a Polícia Militar confirmou que equipes do 33º BPM (Angra dos Reis) foram acionadas na madrugada de segunda-feira (24) por pedestres que informaram sobre um possível estupro na Vila do Abraão. Até o momento, a Polícia Civil não respondeu aos questionamentos.
O jovem, de 23 anos, suspeito de tentativa de estupro foi transferido nesta quarta-feira (26), da cela provisória da 166ª DP (Angra dos Reis) para o Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro
Um levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), que traz informações relativas à violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro, registrou 4.543 casos de estupro em 2018. O relatório aponta ainda que a cada 24 horas, doze mulheres são vítimas de estupro. Cerca de 44% dos agressores eram pessoas do convívio da vítima e 70% das mulheres eram menores de idade.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Um levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), que traz informações relativas à violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro, registrou 4.543 casos de estupro em 2018. O relatório aponta ainda que a cada 24 horas, doze mulheres são vítimas de estupro. Cerca de 44% dos agressores eram pessoas do convívio da vítima e 70% das mulheres eram menores de idade.
Foram registrados em 2018, 68 casos na 166ª DP (Angra dos Reis).
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