É MENOR? ...ENTÃO TEM LIBERDADE PARA MATAR ...

Criança achada carbonizada foi morta em briga por videogame, diz polícia

Rapaz de 15 anos degolou pescoço de vítima, informou Polícia Civil do DF.
Vítima estava sumida desde sábado; crime foi a 100 m da casa do suspeito.

Um rapaz de 15 anos foi detido suspeito de matar o menino de 11 anos encontrado carbonizado envolto em arame na manhã deste domingo (19) no Setor de Chácaras Santa Luzia, próximo ao Parque Nacional de Brasília. Segundo a Polícia Civil, os dois rapazes brigaram por um aparelho de videogame do tipo PlayStation.
Durante a briga, o jovem de 15 anos degolou a vítima, que foi jogada em um local onde queima-se lixo e foi coberta por um colchão velho, informou a corporação. O crime ocorreu no sábado (18) a cerca de cem metros da casa do suspeito.
Ainda de acordo com a polícia, o rapaz detido tem passagem por ato infracional análogo ao crime de roubo, cometido em maio. Ele foi encaminhado pelos policiais à Delegacia da Criança e do Adolescente após solucionarem o caso.
Próximo do local onde o corpo foi encontrado, a polícia achou vestígios de sangue em um barraco desocupado. O rapaz apreendido neste domingo é sobrinho do dono do barraco e era tratado como suspeito desde o início. Ele teria avisado moradores sobre o local onde estava o corpo.
Durante as investigações, o pai do adolescente detido foi autuado por carregar uma porção de crack. Ele foi liberado em seguida após assinar um termo em que se compromete a comparecer à Justiça.
Em entrevista à TV Globo, o pai da vítima, o catador Francisco Sousa, contou ter sentido falta do filho no sábado. "Botei gasolina no carro, rodei a noite toda. Fui à 4ª DP do Guará e registrei a ocorrência", afirmou. Ele disse ter perguntado sobre o paradeiro do filho ao suspeito, mas ele negou que tivesse visto o menino.
"Eu disse: 'O Maurício não apareceu aqui à noite, não?'. Ele disse: 'Não apareceu, não'. Aí na mesma hora ele disse: 'Assis, tem um homem morto ali'. E o padastro dele: 'Tem mesmo, vamos lá ver'. Aí fui lá", relatou. "Do que ele me mostrou, eu nem peguei. Só pelo 'shortzinho', pela borda do short que ficou, eu reconheci. E a cabecinha dele pequena eu reconheci também."
Segundo o pai, o rapaz suspeito de matar o filho desapareceu logo depois desse momento. Sousa também afirmou que o filho tinha costume de pedir emprestado o videogame do menino. Naquele dia, o jovem detido afirmou que o brinquedo estava supostamente estragado

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