ATENTADOS CONTRA POLICIAIS EM CAETÉ É TEMA DE REPORTAGEM DO JORNAL "O TEMPO"

Ninguém estava em casa quando a residência de um policial militar da reserva em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi incendiada. As circunstâncias que deram início ao fogo serão investigadas pela Polícia Civil, mas uma das hipóteses é de que traficantes do bairro do sargento teriam provocado o incêndio como um ato de vingança.

“Precisamos checar se o incêndio tem relação com uma tentativa de homicídio, em Sabará, contra dois traficantes que moravam do mesmo bairro do militar. Dizem que o policial teria efetuado os disparos”, explicou o delegado Bruno Affonso.

O incêndio teve início por volta das 21h de anteontem e destruiu dois cômodos do imóvel. Duas viaturas do Corpo de Bombeiros estiveram no local e controlaram as chamas, conforme contaram moradores da rua.

“Eu estava deitado quando meu filho, de 10 anos, me chamou, dizendo que estava pegando fogo. Quando eu levantei, pensei que fosse aqui em casa. Os vizinhos foram para a rua, mas ninguém viu nada”, contou um vizinho do sargento.

A perícia esteve no imóvel na manhã de ontem. Familiares do sargento tentavam recuperar os objetos da casa que não foram atingidos pelo fogo. “Não sabemos o que pode ter acontecido. Ele não tem inimigos e convive muito bem com todos”, disse, sob anonimato, o filho de criação do sargento. 

Reserva

A Polícia Militar informou, por assessoria, que não pode dizer por que o militar é da reserva, pois não disponibiliza a informação à imprensa. A idade do sargento não foi informada.

Crime contra outro militar da cidade

Essa foi a segunda ocorrência, em menos de 15 dias, que envolve policiais militares de Caeté. Segundo o sargento Roberto Fernandes, na madrugada do último dia 12, outro sargento da PM sofreu tentativa de homicídio. O motivo do crime seria uma represália à atuação da polícia no combate ao tráfico de drogas.

Na ocasião, o sargento chegava em casa, na rua Arcanjo Pereira, no bairro Deschamps, por volta da meia-noite, quando foi surpreendido por um homem. Encapuzado e armado com um revólver, o suspeito fez seis disparos contra a vítima, sem conseguir acertar o militar. Após a tentativa de homicídio, o autor dos tiros fugiu a pé. Ninguém foi preso.

Diante do segundo episódio envolvendo um militar, a corporação pretende intensificar o policiamento. “Os fatos precisam ser apurados e resolvidos. Até mesmo para acalmar a população, pois autoridades estão sendo atacadas”, afirmou ontem o sargento Fernandes. (NL)

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