Moradores de Caeté, na Grande BH, recorrem à tradição, molham os pés da cruz diante de igreja e rezam baixinho pedindo a Deus que mande água


Flávia Tamara repete o gesto que a avó fazia, em períodos de seca, e afirma que ritual sempre deu certo

A fé move montanhas, une pessoas e, dependendo da intensidade, pode até fazer chover. É pensando – e rezando – que moradores católicos de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recriam velha tradição e rogam aos céus pedindo água para acabar com a seca dos rios, recuperar o volume dos reservatórios e garantir o abastecimento das cidades. Aos pés da santa cruz, diante da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, do século 18, no Centro, a servidora pública Flávia Tamara Marques Machado molhou a base do cruzeiro e rezou Ave Maria, Pai Nosso e o Credo. `
“A minha avó, Raimunda, sempre fazia isso e me ensinou a molhar a madeira do cruzeiro na época da estiagem. Sempre deu certo”, contou Flávia, residente no distrito de Penedia, a quatro quilômetros do Centro de Caeté. “Ela fazia assim umas duas vezes por dia, rezando baixinho”, disse a moça, que repetiu a tradição na tarde de ontem, logo depois de sair do serviço. Ao mesmo tempo, integrantes do Terço dos Homens Filhos de Maria se preparavam, de rosário nas mãos, para pedir a Deus a bênção em forma de chuva.


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