A LO da mina deve ser discutida em reunião da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Jequitinhonha, ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Minas Gerais, na próxima segunda-feira. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e para os pesquisadores da UFMG, o órgão não deve conceder a licença, porque ainda há muitas pendências que não foram resolvidas pela mineradora.O MPF expediu uma recomendação pedindo que a licença não seja concedida. O procurador Helder Magno da Silva diz que a Supram é negligente na exigência do cumprimento das condicionantes e considera “precoce” a liberação do mineroduto pelo Ibama.A pesquisadora do Grupo de Estudos em Temáticos Ambientais (Gesta/UFMG), Ana Flávia Santos, também diz que o empreendimento não tem condições de operar, porque não cumpriu sequer as condicionantes da fase inicial do licenciamento. “Esse empreendimento vem arrastando um número absurdo de condicionantes desde a fase de licença prévia e sequer definiu seu universo de atingidos”, afirma.
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